quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

*Relações Ecológicas*

Nas comunidades bióticas dentro de um ecossistema encontram-se várias formas de interações entre os seres vivos que as formam, denominadas relações ecológicas ou interações biológicas. Essas relações se diferenciam pelos tipos de dependência que os organismos mantêm entre si. Algumas dessas interações se caracterizam pelo benefício mútuo de ambos os seres vivos, ou de apenas um deles, sem o prejuízo do outro. Essas relações são denominadas harmônicas ou positivas.

Outras formas de interações são caracterizadas pelo prejuízo de um de seus participantes em benefício do outro. Esses tipos de relações recebem o nome de desarmônicas ou negativas.

Tanto as relações harmônicas como as desarmônicas podem ocorrer entre indivíduos da mesma espécie e indivíduos de espécies diferentes. Quando as interações ocorrem entre organismos da mesma espécie, são denominadas relações intraespecíficas ou homotípicas. Quando as relações acontecem entre organismos de espécies diferentes, recebem o nome de interespecíficas ou heterotípicas.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012


Relações intraespecíficas harmônicas 

Sociedades

As sociedades são associações entre indivíduos da mesma espécie, organizados de um modo cooperativo e não ligados anatomicamente. Os indivíduos componentes denominados sociais, colaboram com a sociedade em que estão integrados graças aos estímulos recíprocos. Sempre observamos a existência de hierarquia, uma divisão de funções para cada membro participante, o que gera indivíduos especialistas em determinadas funções aumentando a eficiência do conjunto e sobrevivência da espécie, a ponto de ocorrerem seleções na escolha da função de acordo com a estrutura do corpo de cada animal. Por exemplo, formigas-soldados são maiores e possuem mais veneno (mais ácido fórmico) que as formigas-operárias; a abelha-rainha é grande e põe ovos, enquanto que as abelhas operárias são menores e não põem ovos.

[editar] Colônias

Uma colônia é o agrupamento de vários indivíduos da mesma espécie que apresentam um elevado grau de dependência entre si, podendo ou não ocorrer divisão do trabalho.
Quando constituídas por organismos que apresentam a mesma forma, não ocorre divisão de trabalho, todos os indivíduos são iguais e executam as mesmas funções vitais, nesses casos são denominadas colônias isomorfas.Por exemplo as colônias de corais. Quando constituídas por indivíduos com formas e funções distintas ocorre a divisão de trabalhos, (são denominadas colônias heteromorfas). Um exemplo é o celenterado da espécie Physalia physalis, popularmente conhecida por “caravela”, que forma colônias com indivíduos especializados na proteção e defesa, os chamados dactilozóides, especializados na reprodução os chamados gonozóides, especializados em natação os chamados nectozóides, especializados na flutuação os chamados pneumozóides, e os especializados em digestão os chamados gastrozóides, cada qual desempenhando funções diferentes no conjunto.

*Relações Desarmônicas*

Bacterias Staphylococcus aureus tendo seu desenvolvimento
prejudicado devido a secreções do fungo penicillium.
Relações ecológicas podem ser inter ou intraespecíficas. O primeiro caso ocorre quando indivíduos da mesma espécie interagem entre si e o segundo, quando se trata de espécies diferentes. Relações ecológicas podem ser harmônicas, quando não há prejuízo para nenhum dos indivíduos; ou desarmônicas, quando isso não ocorre. A seguir, temos uma listagem deste último tipo citado, com exemplos.


Canibalismo

Ocorre quando um indivíduo se alimenta de outro da mesma espécie. Dois exemplos clássicos são as fêmeas de louva-a-deus e viúva negra, que matam e devoram o macho após a cópula.


Competição intraespecífica

Consiste na disputa por recursos limitados, como alimento, fêmeas e territórios; e ocorre em quase todas as espécies.


Competição interespecífica

Espécies de nichos ecológicos semelhantes competem por recursos. Um exemplo deste tipo de competição nos remete à disputa por alimento entre vacas marinhas e ouriços-do-mar, estes últimos que tiveram sua população aumentada devido à caça de lontras marinhas: seus predadores naturais. Esta competição foi um fator que contribuiu para a extinção da vaca marinha.


Amensalismo

Consiste no controle do desenvolvimento de uma espécie graças à liberação de secreções tóxicas de outra. Exemplo: fungos que secretam substâncias antibióticas, capazes de prejudicar a população de determinadas bactérias.


Predatismo

Consiste na captura e morte de um indivíduo de outra espécie (presa) por um predador, para fins alimentícios. Temos como exemplo as plantas carnívoras, se alimentando de pequenos invertebrados; gaviões e cobras, etc.


Herbivoria

Quando um animal se alimenta de partes ou de plantas inteiras. Exemplo: bovino e capim.


Parasitismo

Relação entre indivíduos de espécies diferentes, na qual um vive no corpo do outro, e de lá retira seu alimento. Lombrigas exercem este papel no intestino humano.

*Relações Harmônicas*


Corais: colônia isomorfa.
Relações ecológicas podem ser inter ou intraespecíficas. O primeiro caso ocorre quando indivíduos da mesma espécie interagem entre si, e o segundo, quando se trata de espécies diferentes. Relações ecológicas podem ser harmônicas, quando não há prejuízo para nenhum dos indivíduos; ou desarmônicas, quando isso não ocorre. A seguir, temos uma listagem das relações harmônicas, com exemplos. As duas primeiras são relações intraespecíficas e as demais, interespecíficas.

Sociedade

Indivíduos da mesma espécie cooperam entre si por meio da divisão de trabalho e se encontram anatomicamente separados. Ex.: cupins, abelhas, seres humanos.

Colônia

Indivíduos da mesma espécie cooperam entre si. Pode haver diferenças morfológicas entre os membros e divisão de trabalho (colônias polimorfas) ou não (colônias isomorfas). Ex.: alga Volvox e corais, respectivamente.

Mutualismo (ou mutualismo obrigatório)

Indivíduos de espécies diferentes possuem relação de dependência entre si e se encontram anatomicamente unidos. Ex.: liquens, que é a associação de determinados fungos e algas; protozoário, que realiza a digestão de celulose em cupins; e micorrizas, que é a associação de fungos benéficos a raízes de determinadas plantas.

Protocooperação (ou mutualismo facultativo)

Indivíduos de espécies diferentes se beneficiam, mas sem haver dependência. Ex.: pássaros que se alimentam de carrapatos de mamíferos, peixe-palhaço e anêmona, etc.

Inquilinismo

Um indivíduo vive sobre ou no interior do hospedeiro, recebendo proteção. Este, embora não receba vantagens, também não é prejudicado. Ex.: orquídeas e árvores de grande porte.

Comensalismo

Associação na qual um único indivíduo se beneficia, em termos de alimento, mas sem causar danos ao outro. Ex.: rêmora e tubarão, em que a primeira se beneficia dos restos de alimentos do segundo e ainda adota um sistema de transporte eficaz, ao se prender ao corpo do tubarão; e hiena e leão, em que a primeira se alimenta dos restos de alimentos deixados pelo segundo.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

*Relações Ecológicas*


"Nas comunidades bióticas dentro de um ecossistema encontram-se várias formas de interações entre os seres vivos que as formam, denominadas relações ecológicas ou interações biológicas. Essas relações se diferenciam pelos tipos de dependência que os organismos vivos mantêm entre si. Algumas dessas interações se caracterizam pelo benefício mútuo de ambos os seres vivos, ou de apenas um deles, sem o prejuízo do outro. Essas relações são denominadas harmônicas ou positivas. Outras formas de interações são caracterizadas pelo prejuízo de um de seus participantes em benefício do outro. Esses tipos de relações recebem o nome de desarmônicas ou negativas."

Relações Interespecíficas 


Canibalismo



Relação desarmônica em que um indivíduo mata outro da mesma espécie para se alimentar. Ex.: louva-a-Deus, aracnídeos, filhotes de tubarão no ventre materno.




Louva-a-deus – o louva-a-deus é um artrópode da classe dos insetos (família Mantoideae). Este inseto é verde e recebe este nome por causa da posição de suas patas anteriores, juntas com tarsos dobrados, como se estivesse rezando. Neste grupo de insetos o canibalismo é muito comum, principalmente no que tange o processo reprodutivo. É hábito comum as fêmeas devorarem os machos numa luta que antecede a cópula.

Galináceos jovens – os jovens pintinhos com dias de nascidos, quando agrupados em galpões não suficientemente grandes para abrigá-los podem, ocasionalmente apresentar canibalismo, como uma forma de controlar o tamanho da população.




Amensalismo



Relação em que indivíduos de uma espécie produzem toxinas que inibem ou impedem o desenvolvimento de outras. Ex.: Maré vermelha, cobra (veneno) e homem, fungo penicillium (penicilina) e bactérias.


A Penicilina foi descoberta em 1928 quando Alexander Fleming, no seu laboratório no Hospital St Mary em Londres, reparou que uma das suas culturas de Staphylococcus tinha sido contaminada por um bolor Penicillium, e que em redor das colônias do fungo não havia bactérias. Ele demonstrou que o fungo produzia uma substância responsável pelo efeito bactericida, a penicilina.

A Maré vermelha é a proliferação de algumas espécies de algas tóxicas. Muitas delas de cor avermelhada, e que geralmente ocorre ocasionalmente nos mares de todo o planeta. Encontramos essas plantas apenas no fundo do mar. Em situações como mudanças de temperatura, alteração na salinidade e despejo de esgoto nas águas do mar, elas se multiplicam e sobem à superfície, onde liberam toxinas que matam um grande número de peixes, mariscos e outros seres da fauna marinha.



Maré Vermelha


Quando isso acontece, grandes manchas vermelhas são vistas na superfície da água. Os seres contaminados por essas toxinas tornam-se impróprios para o consumo humano.



Sinfilia



Indivíduos mantém em cativeiro indivíduos de outra espécie, para obter vantagens. Ex.: formigas e pulgões.


Os pulgões são parasitas de certos vegetais, e se alimentam da seiva elaborada que retiram dos vasos liberinos das plantas. A seiva elaborada é rica em açúcares e pobre em aminoácidos.
Por absorverem muito açúcar, os pulgões eliminam o seu excesso pelo ânus. Esse açúcar eliminado é aproveitado pelas formigas, que chegam a acariciar com suas antenas o abdômen dos pulgões, fazendo-os eliminar mais açúcar. As formigas transportam os pulgões para os seus formigueiros e os colocam sobre raízes delicadas, para que delas retirem a seiva elaborada. Muitas vezes as formigas cuidam da prole dos pulgões para que no futuro, escravizando-os, obtenham açúcar. Quando se leva em consideração o fato das formigas protegerem os pulgões das joaninhas, a interação é harmônica, sendo um tipo de protocooperação.


Predatismo



Relação em que um animal captura e mata indivíduos de outra espécie para se alimentar. Ex.: cobra e rato, homem e gado.




Todos os carnívoros são animais predadores. É o que acontece com o leão, o lobo, o tigre, a onça, que caçam veados, zebras e tantos outros animais.

O predador pode atacar e devorar também plantas, como acontece com o gafanhoto, que, em bandos, devoram rapidamente toda uma plantação. Nos casos em que a espécie predada é vegetal, costuma-se dar ao predatismo o nome de herbivorismo.

Raros são os casos em que o predador é uma planta. As plantas carnívoras, no entanto, são excelentes exemplos, pois aprisionam e digerem principalmente insetos.






O predatismo é uma forma de controle biológico natural sobre a população da espécie da presa. Embora o predatismo seja desfavorável à presa como indivíduo, pode favorecer a sua população, evitando que ocorra aumento exagerado do número de indivíduos, o que acabaria provocando competição devido à falta de espaço, parceiro reprodutivo e alimento. No entanto ao diminuir a população de presas é possível que ocorra a diminuição dos predadores por falta de comida. Em conseqüência, a falta de predadores pode provocar um aumento da população de presas. Essa regulação do controle populacional colabora para a manutenção do equilíbrio ecológico.



Parasitismo


Indivíduos de uma espécie vivem no corpo de outro, do qual retiram alimento. Ex.: Gado e carrapato, lombrigas e vermes parasitas do ser humano.

A lombriga é um exemplo de parasita. É um organismo que se instala no corpo de outro (o hospedeiro) para extrair alimento, provocando-lhes doenças. Os vermes parasitas fazem a pessoa ficar mal nutrida e perder peso. Em crianças, podem prejudicar até o crescimento.

As adaptações ao parasitismo são assombrosas - desde a transformação das probóscides dos mosquitos num aparelho de sucção, até à redução ou mesmo desaparecimento de praticamente todos os órgãos, com exceção dos órgãos da alimentação e os reprodutores, como acontece com as tênias e lombrigas.







Competição Interespecífica: Disputa por recursos escassos no ambiente entre indivíduos de espécies diferentes. Ex.: Peixe Piloto e Rêmora (por restos deixados pelo tubarão).

Tanto o Peixe Piloto quanto a Rêmora comem os restos deixados pelos tubarões por tanto possuem o mesmo nicho ecológico e acabam disputando por espaço nele.








 Fungos do Gênero Penicillium inibindo o crescimento de bactérias Staphylococcus aureus: exemplo de amensalismo.

 
Todos os seres vivos se relacionam com outros, tanto da mesma espécie (relações intraespecíficas) quanto de espécies distintas (relações interespecíficas). Estas podem ser harmônicas, quando não há prejuízo para nenhum dos indivíduos envolvidos; ou desarmônicas, quando pelo menos um se prejudica.
RELAÇÕES INTRAESPECÍFICAS HARMÔNICAS:
Sociedade: indivíduos da mesma espécie, mantendo-se anatomicamente separados, e que cooperam entre si por meio de divisão de trabalho. Geralmente, a morfologia corporal está relacionada à atividade que exercem. Ex: abelhas, cupins, formigas, etc.
Colônia: indivíduos associados anatomicamente. Estes podem se apresentar semelhantes (colônias isomorfas), ou com diferenciação corporal de acordo com a atividade que desempenham (polimorfas). Ex: determinadas algas (1º exemplo) e caravela portuguesa (2º exemplo).
RELAÇÕES INTRAESPECÍFICAS DESARMÔNICAS:
Canibalismo: ato no qual um indivíduo se alimenta de outro(s) da mesma espécie.
Competição: disputa por territórios, parceiros sexuais, comida, etc.
RELAÇÕES INTERESPECÍFICAS HARMÔNICAS:
Mutualismo: indivíduos de espécies diferentes que se encontram intimamente associados, criando vínculo de dependência. Ambos se beneficiam. Ex: liquens (fungo + cianobactéria), cupim e protozoário que digere a celulose em seu organismo, micorrizas (fungos + raízes de plantas), etc.
Protocooperação: indivíduos que cooperam entre si, mas não são dependentes um do outro para sobreviverem. Ex: peixe-palhaço e anêmona. O primeiro ganha proteção e o segundo, restos de alimentos destes; pássaros que se alimentam de carrapato bovino, etc.
Inquilinismo: uma espécie usa a outra como abrigo, sendo que somente ela se beneficia, mas sem causar prejuízos à outra. Exemplo: orquídeas e bromélias associadas a árvores de grande porte.
Comensalismo: relação na qual apenas uma espécie se beneficia, mas sem causar prejuízos à outra. Exemplo: o peixe-piloto se prende ao tubarão, para se alimentar dos restos de comida deste, e também se locomover com maior agilidade.
RELAÇÕES INTERESPECÍFICAS DESARMÔNICAS:
Amensalismo: uma espécie inibe o desenvolvimento de outra. Ex: liberação de antibióticos por determinados fungos, causando a morte de certas bactérias.
Predatismo: um indivíduo mata outro para se alimentar. Ex: serpente e rato, pássaro e semente, etc.
Parasitismo: o parasita retira, do corpo do hospedeiro, nutrientes para garantir a sua sobrevivência, debilitando-o. Ex: lombriga e ser humano, lagarta e folhagens, carrapato e cachorro, etc.
Competição: disputa por recursos (território, presas, etc).
 

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Relações Interespecíficas Harmônicas

Mutualismo



Associação obrigatória entre indivíduos, em que ambos se beneficiam. Ex.: líquen, bois e microorganismos do sistema digestório.


Abelhas, beija-flores e borboletas são alguns animais que se alimentam do néctar das flores. O néctar é produzido na base das pétalas das flores e é um produto rico em açucares. Quando abelhas, borboletas e beija-flores colhem o néctar, grãos de pólen se depositam em seu corpo. O pólen contém células reprodutoras masculinas da planta. Pousando em outra flor, esses insetos deixam cair o pólen na parte feminina da planta. As duas células reprodutoras - a masculina e a feminina - irão então se unir e dar origem ao embrião (contido dentro da semente). Perceba que existe uma relação entre esses insetos e a planta em que ambos lucram. Esse tipo de relação entre duas espécies diferentes e que traz benefícios para ambas é chamada mutualismo. Os animais polinizadores obtêm alimento e a planta se reproduz.
 


Outro exemplo, é os liquens, associação mutualística entre algas e fungos. Os fungos protegem as algas e fornecem-lhes água, sais minerais e gás carbônico, que retiram do ambiente. As algas, por sua vez, fazem a fotossíntese e, assim, produzem parte do alimento consumido pelos fungos.



Comensalismo


Associação em que um indivíduo aproveita restos de alimentares do outro, sem prejudicá-lo. Ex.: Tubarão e Rêmoras, Leão e a Hiena, Urubu e o Homem.
 
Tubarão e Peixe Rêmora – O tubarão é reconhecidamente o maior predador dos mares, ou seja, o indivíduo que normalmente ocupa o ápice da cadeia alimentar no talassociclo. Já o peixe-rêmora é pequeno e incapaz de realizar a façanha do predatismo. O peixe-rêmora vive então associado ao grande tubarão, preso em seu ventre através de uma ventosa (semelhante a um disco adesivo). Enquanto o tubarão encontra uma presa, estraçalhando-a e devorando-a, a rêmora aguarda pacientemente, limitando-se a comer apenas o que o grande tubarão não quis. Após a refeição, o peixe-rêmora busca associar-se novamente a outro tubarão faminto.Para a rêmora a relação é benéfica, já para o tubarão é totalmente neutra.


Leão e a Hiena – os leões são grandes felinos e ferozes caçadores típicos das savanas africanas. Eles vivem em bandos e passam a maior parte do dia dormindo (cerca de 20 horas, segundo alguns etologistas). Entretanto são caçadores situando-se, a exemplo dos tubarões, no ápice da cadeia alimentar. As hienas são pequenas canídeas que também se agrupam em bandos, mas que vivem a espreita dos clãs dos leões. Quando os leões estão caçando, as hienas escondem-se esperando que todo o grupo de felinos se alimente. As hienas aguardam apenas o momento em que os leões abandonam as carcaças das presas para só assim se alimentarem.

 
 
Em um ecossistema, os seres vivos relacionam-se com o ambiente físico e também entre si, formando o que chamamos de relações ecológicas.

As relações ecológicas ocorrem dentro da mesma população (isto é, entre indivíduos da mesma espécie), ou entre populações diferentes (entre indivíduos de espécies diferentes). Essas relações estabelecem-se na busca por alimento, água, espaço, abrigo, luz ou parceiros para reprodução. 

                               Relações Harmônicas (relações positivas)

Intra-específica (entre indivíduos da mesma espécie)

Sociedade
União permanente entre indivíduos em que há divisão de trabalho. Ex.: insetos sociais (abelhas, formigas e cupins)
O que mais chama a atenção em uma colméia é a sua organização. Todo o trabalho é feito por abelhas que não se reproduzem, as operárias. Elas se encarregam de colher o néctar das flores, de limpar e defender a colméia e de alimentar as rainhas e as larvas (as futuras abelhas) com mel, que é produzido a partir do néctar.
A rainha é a única fêmea fértil da colméia coloca os ovos que irão originar outras operárias e também os zangões (os machos), cuja única função é fecundar a rainha.
Portanto, uma sociedade é composta por um grupo de indivíduos da mesma espécie que vivem juntos de forma a permanente e cooperando entre si.
Entre os mamíferos também encontramos vários exemplos de sociedades, como os dos castores, a dos gorilas, a dos babuínos e a da própria espécie humana. A divisão de trabalho não é tão rigorosa quanto as abelhas, mas também há varias formas de cooperação. É comum, por exemplo, um animal soltar um grito de alarme quando vê um predador se aproximar do grupo; ou mesmo um animal dividir alimento com outros.

Colônia
Associação anatômica formando uma unidade estrutural e funcional. Ex.: coral-cérebro, caravela.
Colônia é um grupo de organismos da mesma espécie que formam uma entidade diferente dos organismos individuais. Por vezes, alguns destes indivíduos especializam-se em determinadas funções necessárias à colônia. Um recife de coral, por exemplo, é construído por milhões de pequenos animais (pólipos) que secretam à sua volta um esqueleto rígido. A garrafa-azul (Physalia) é formada por centenas de pólipos seguros a um flutuador, especializados nas diferentes funções, como a alimentação e a defesa; cada um deles não sobrevive isolado da colônia.
As bactérias e outros organismos unicelulares também se agrupam muitas vezes dentro de um invólucro mucoso.
As abelhas e formigas, por outro lado, diferenciam-se em rainha, zangão com funções reprodutivas e as obreiras (ou operárias) com outras funções, mas cada indivíduo pode sobreviver separadamente. Por isso, estas espécies são chamadas eusociais, ou seja, formam uma sociedade e não uma colônia.

Fonte http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Ecologia/relacoesecologicas2.php