Nas comunidades bióticas dentro de um ecossistema encontram-se várias
formas de interações entre os seres vivos que as formam, denominadas
relações ecológicas ou interações biológicas. Essas relações se
diferenciam pelos tipos de dependência que os organismos mantêm entre
si. Algumas dessas interações se caracterizam pelo benefício mútuo de
ambos os seres vivos, ou de apenas um deles, sem o prejuízo do outro.
Essas relações são denominadas harmônicas ou positivas.
Outras
formas de interações são caracterizadas pelo prejuízo de um de seus
participantes em benefício do outro. Esses tipos de relações recebem o
nome de desarmônicas ou negativas.
Tanto as relações harmônicas
como as desarmônicas podem ocorrer entre indivíduos da mesma espécie e
indivíduos de espécies diferentes. Quando as interações ocorrem entre
organismos da mesma espécie, são denominadas relações intraespecíficas
ou homotípicas. Quando as relações acontecem entre organismos de
espécies diferentes, recebem o nome de interespecíficas ou
heterotípicas.
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
Relações intraespecíficas harmônicas
Sociedades
As sociedades são associações entre indivíduos da mesma espécie, organizados de um modo cooperativo e não ligados anatomicamente. Os indivíduos componentes denominados sociais, colaboram com a sociedade em que estão integrados graças aos estímulos recíprocos. Sempre observamos a existência de hierarquia, uma divisão de funções para cada membro participante, o que gera indivíduos especialistas em determinadas funções aumentando a eficiência do conjunto e sobrevivência da espécie, a ponto de ocorrerem seleções na escolha da função de acordo com a estrutura do corpo de cada animal. Por exemplo, formigas-soldados são maiores e possuem mais veneno (mais ácido fórmico) que as formigas-operárias; a abelha-rainha é grande e põe ovos, enquanto que as abelhas operárias são menores e não põem ovos.[editar] Colônias
Uma colônia é o agrupamento de vários indivíduos da mesma espécie que apresentam um elevado grau de dependência entre si, podendo ou não ocorrer divisão do trabalho.Quando constituídas por organismos que apresentam a mesma forma, não ocorre divisão de trabalho, todos os indivíduos são iguais e executam as mesmas funções vitais, nesses casos são denominadas colônias isomorfas.Por exemplo as colônias de corais. Quando constituídas por indivíduos com formas e funções distintas ocorre a divisão de trabalhos, (são denominadas colônias heteromorfas). Um exemplo é o celenterado da espécie Physalia physalis, popularmente conhecida por “caravela”, que forma colônias com indivíduos especializados na proteção e defesa, os chamados dactilozóides, especializados na reprodução os chamados gonozóides, especializados em natação os chamados nectozóides, especializados na flutuação os chamados pneumozóides, e os especializados em digestão os chamados gastrozóides, cada qual desempenhando funções diferentes no conjunto.
*Relações Desarmônicas*

Bacterias Staphylococcus aureus tendo seu desenvolvimento
prejudicado devido a secreções do fungo penicillium.
prejudicado devido a secreções do fungo penicillium.
Relações ecológicas podem ser inter ou intraespecíficas. O primeiro
caso ocorre quando indivíduos da mesma espécie interagem entre si e o
segundo, quando se trata de espécies diferentes. Relações ecológicas
podem ser harmônicas, quando não há prejuízo para nenhum dos
indivíduos; ou desarmônicas, quando isso não ocorre. A seguir, temos
uma listagem deste último tipo citado, com exemplos.
Canibalismo
Ocorre quando um indivíduo se alimenta de outro da mesma espécie. Dois exemplos clássicos são as fêmeas de louva-a-deus e viúva negra, que matam e devoram o macho após a cópula.
Competição intraespecífica
Consiste na disputa por recursos limitados, como alimento, fêmeas e territórios; e ocorre em quase todas as espécies.
Competição interespecífica
Espécies de nichos ecológicos semelhantes competem por recursos. Um exemplo deste tipo de competição nos remete à disputa por alimento entre vacas marinhas e ouriços-do-mar, estes últimos que tiveram sua população aumentada devido à caça de lontras marinhas: seus predadores naturais. Esta competição foi um fator que contribuiu para a extinção da vaca marinha.
Amensalismo
Consiste no controle do desenvolvimento de uma espécie graças à liberação de secreções tóxicas de outra. Exemplo: fungos que secretam substâncias antibióticas, capazes de prejudicar a população de determinadas bactérias.
Predatismo
Consiste na captura e morte de um indivíduo de outra espécie (presa) por um predador, para fins alimentícios. Temos como exemplo as plantas carnívoras, se alimentando de pequenos invertebrados; gaviões e cobras, etc.
Herbivoria
Quando um animal se alimenta de partes ou de plantas inteiras. Exemplo: bovino e capim.
Parasitismo
Relação entre indivíduos de espécies diferentes, na qual um vive no corpo do outro, e de lá retira seu alimento. Lombrigas exercem este papel no intestino humano.
Canibalismo
Ocorre quando um indivíduo se alimenta de outro da mesma espécie. Dois exemplos clássicos são as fêmeas de louva-a-deus e viúva negra, que matam e devoram o macho após a cópula.
Competição intraespecífica
Consiste na disputa por recursos limitados, como alimento, fêmeas e territórios; e ocorre em quase todas as espécies.
Competição interespecífica
Espécies de nichos ecológicos semelhantes competem por recursos. Um exemplo deste tipo de competição nos remete à disputa por alimento entre vacas marinhas e ouriços-do-mar, estes últimos que tiveram sua população aumentada devido à caça de lontras marinhas: seus predadores naturais. Esta competição foi um fator que contribuiu para a extinção da vaca marinha.
Amensalismo
Consiste no controle do desenvolvimento de uma espécie graças à liberação de secreções tóxicas de outra. Exemplo: fungos que secretam substâncias antibióticas, capazes de prejudicar a população de determinadas bactérias.
Predatismo
Consiste na captura e morte de um indivíduo de outra espécie (presa) por um predador, para fins alimentícios. Temos como exemplo as plantas carnívoras, se alimentando de pequenos invertebrados; gaviões e cobras, etc.
Herbivoria
Quando um animal se alimenta de partes ou de plantas inteiras. Exemplo: bovino e capim.
Parasitismo
Relação entre indivíduos de espécies diferentes, na qual um vive no corpo do outro, e de lá retira seu alimento. Lombrigas exercem este papel no intestino humano.
*Relações Harmônicas*

Corais: colônia isomorfa.
Relações ecológicas podem ser inter ou intraespecíficas. O primeiro
caso ocorre quando indivíduos da mesma espécie interagem entre si, e o
segundo, quando se trata de espécies diferentes. Relações ecológicas
podem ser harmônicas, quando não há prejuízo para nenhum dos
indivíduos; ou desarmônicas, quando isso não ocorre. A seguir, temos
uma listagem das relações harmônicas, com exemplos. As duas primeiras
são relações intraespecíficas e as demais, interespecíficas.
Sociedade
Indivíduos da mesma espécie cooperam entre si por meio da divisão de trabalho e se encontram anatomicamente separados. Ex.: cupins, abelhas, seres humanos.
Colônia
Indivíduos da mesma espécie cooperam entre si. Pode haver diferenças morfológicas entre os membros e divisão de trabalho (colônias polimorfas) ou não (colônias isomorfas). Ex.: alga Volvox e corais, respectivamente.
Mutualismo (ou mutualismo obrigatório)
Indivíduos de espécies diferentes possuem relação de dependência entre si e se encontram anatomicamente unidos. Ex.: liquens, que é a associação de determinados fungos e algas; protozoário, que realiza a digestão de celulose em cupins; e micorrizas, que é a associação de fungos benéficos a raízes de determinadas plantas.
Protocooperação (ou mutualismo facultativo)
Indivíduos de espécies diferentes se beneficiam, mas sem haver dependência. Ex.: pássaros que se alimentam de carrapatos de mamíferos, peixe-palhaço e anêmona, etc.
Inquilinismo
Um indivíduo vive sobre ou no interior do hospedeiro, recebendo proteção. Este, embora não receba vantagens, também não é prejudicado. Ex.: orquídeas e árvores de grande porte.
Comensalismo
Associação na qual um único indivíduo se beneficia, em termos de alimento, mas sem causar danos ao outro. Ex.: rêmora e tubarão, em que a primeira se beneficia dos restos de alimentos do segundo e ainda adota um sistema de transporte eficaz, ao se prender ao corpo do tubarão; e hiena e leão, em que a primeira se alimenta dos restos de alimentos deixados pelo segundo.
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
*Relações Ecológicas*
"Nas
comunidades bióticas dentro de um ecossistema encontram-se várias
formas de interações entre os seres vivos que as formam, denominadas relações ecológicas ou interações biológicas.
Essas relações se diferenciam pelos tipos de dependência que os
organismos vivos mantêm entre si. Algumas dessas interações se
caracterizam pelo benefício mútuo de ambos os seres vivos, ou de apenas
um deles, sem o prejuízo do outro. Essas relações são denominadas
harmônicas ou positivas. Outras formas de interações são caracterizadas
pelo prejuízo de um de seus participantes em benefício do outro. Esses
tipos de relações recebem o nome de desarmônicas ou negativas."
Relações Interespecíficas
Canibalismo
Relação
desarmônica em que um indivíduo mata outro da mesma espécie para se
alimentar. Ex.: louva-a-Deus, aracnídeos, filhotes de tubarão no ventre
materno.

Louva-a-deus
– o louva-a-deus é um artrópode da classe dos insetos (família
Mantoideae). Este inseto é verde e recebe este nome por causa da
posição de suas patas anteriores, juntas com tarsos dobrados, como se
estivesse rezando. Neste grupo de insetos o canibalismo é muito comum,
principalmente no que tange o processo reprodutivo. É hábito comum as
fêmeas devorarem os machos numa luta que antecede a cópula.
Galináceos
jovens – os jovens pintinhos com dias de nascidos, quando agrupados em
galpões não suficientemente grandes para abrigá-los podem,
ocasionalmente apresentar canibalismo, como uma forma de controlar o
tamanho da população.
Amensalismo
Relação
em que indivíduos de uma espécie produzem toxinas que inibem ou impedem
o desenvolvimento de outras. Ex.: Maré vermelha, cobra (veneno) e
homem, fungo penicillium (penicilina) e bactérias.
A
Penicilina foi descoberta em 1928 quando Alexander Fleming, no seu
laboratório no Hospital St Mary em Londres, reparou que uma das suas
culturas de Staphylococcus tinha sido contaminada por um bolor
Penicillium, e que em redor das colônias do fungo não havia bactérias.
Ele demonstrou que o fungo produzia uma substância responsável pelo
efeito bactericida, a penicilina.
A
Maré vermelha é a proliferação de algumas espécies de algas tóxicas.
Muitas delas de cor avermelhada, e que geralmente ocorre ocasionalmente
nos mares de todo o planeta. Encontramos essas plantas apenas no fundo
do mar. Em situações como mudanças de temperatura, alteração na
salinidade e despejo de esgoto nas águas do mar, elas se multiplicam e
sobem à superfície, onde liberam toxinas que matam um grande número de
peixes, mariscos e outros seres da fauna marinha.
Maré Vermelha
Quando
isso acontece, grandes manchas vermelhas são vistas na superfície da
água. Os seres contaminados por essas toxinas tornam-se impróprios para
o consumo humano.
Sinfilia
Indivíduos mantém em cativeiro indivíduos de outra espécie, para obter vantagens. Ex.: formigas e pulgões.
Os
pulgões são parasitas de certos vegetais, e se alimentam da seiva
elaborada que retiram dos vasos liberinos das plantas. A seiva
elaborada é rica em açúcares e pobre em aminoácidos.

Por
absorverem muito açúcar, os pulgões eliminam o seu excesso pelo ânus.
Esse açúcar eliminado é aproveitado pelas formigas, que chegam a
acariciar com suas antenas o abdômen dos pulgões, fazendo-os eliminar
mais açúcar. As formigas transportam os pulgões para os seus
formigueiros e os colocam sobre raízes delicadas, para que delas
retirem a seiva elaborada. Muitas vezes as formigas cuidam da prole dos
pulgões para que no futuro, escravizando-os, obtenham açúcar. Quando se
leva em consideração o fato das formigas protegerem os pulgões das
joaninhas, a interação é harmônica, sendo um tipo de protocooperação.
Predatismo
Relação em que um animal captura e mata indivíduos de outra espécie para se alimentar. Ex.: cobra e rato, homem e gado.

Todos
os carnívoros são animais predadores. É o que acontece com o leão, o
lobo, o tigre, a onça, que caçam veados, zebras e tantos outros animais.
O
predador pode atacar e devorar também plantas, como acontece com o
gafanhoto, que, em bandos, devoram rapidamente toda uma plantação. Nos
casos em que a espécie predada é vegetal, costuma-se dar ao predatismo
o nome de herbivorismo.
Raros
são os casos em que o predador é uma planta. As plantas carnívoras, no
entanto, são excelentes exemplos, pois aprisionam e digerem
principalmente insetos.
O
predatismo é uma forma de controle biológico natural sobre a população
da espécie da presa. Embora o predatismo seja desfavorável à presa como
indivíduo, pode favorecer a sua população, evitando que ocorra aumento
exagerado do número de indivíduos, o que acabaria provocando competição
devido à falta de espaço, parceiro reprodutivo e alimento. No entanto
ao diminuir a população de presas é possível que ocorra a diminuição
dos predadores por falta de comida. Em conseqüência, a falta de
predadores pode provocar um aumento da população de presas. Essa
regulação do controle populacional colabora para a manutenção do
equilíbrio ecológico.
Parasitismo
Indivíduos
de uma espécie vivem no corpo de outro, do qual retiram alimento. Ex.:
Gado e carrapato, lombrigas e vermes parasitas do ser humano.
A
lombriga é um exemplo de parasita. É um organismo que se instala no
corpo de outro (o hospedeiro) para extrair alimento, provocando-lhes
doenças. Os vermes parasitas fazem a pessoa ficar mal nutrida e perder
peso. Em crianças, podem prejudicar até o crescimento.
As
adaptações ao parasitismo são assombrosas - desde a transformação das
probóscides dos mosquitos num aparelho de sucção, até à redução ou
mesmo desaparecimento de praticamente todos os órgãos, com exceção dos
órgãos da alimentação e os reprodutores, como acontece com as tênias e
lombrigas.
Competição Interespecífica:
Disputa por recursos escassos no ambiente entre indivíduos de espécies
diferentes. Ex.: Peixe Piloto e Rêmora (por restos deixados pelo
tubarão).
Tanto
o Peixe Piloto quanto a Rêmora comem os restos deixados pelos tubarões
por tanto possuem o mesmo nicho ecológico e acabam disputando por
espaço nele.

Fungos do Gênero Penicillium inibindo o crescimento de bactérias Staphylococcus aureus: exemplo de amensalismo.
Todos os seres vivos se relacionam com outros, tanto da mesma espécie
(relações intraespecíficas) quanto de espécies distintas (relações
interespecíficas). Estas podem ser harmônicas, quando não há prejuízo
para nenhum dos indivíduos envolvidos; ou desarmônicas, quando pelo
menos um se prejudica.
RELAÇÕES INTRAESPECÍFICAS HARMÔNICAS:
Sociedade: indivíduos
da mesma espécie, mantendo-se anatomicamente separados, e que cooperam
entre si por meio de divisão de trabalho. Geralmente, a morfologia
corporal está relacionada à atividade que exercem. Ex: abelhas, cupins,
formigas, etc.
Colônia: indivíduos
associados anatomicamente. Estes podem se apresentar semelhantes
(colônias isomorfas), ou com diferenciação corporal de acordo com a
atividade que desempenham (polimorfas). Ex: determinadas algas (1º
exemplo) e caravela portuguesa (2º exemplo).
RELAÇÕES INTRAESPECÍFICAS DESARMÔNICAS:
Canibalismo: ato no qual um indivíduo se alimenta de outro(s) da mesma espécie.
Competição: disputa por territórios, parceiros sexuais, comida, etc.
RELAÇÕES INTERESPECÍFICAS HARMÔNICAS:
Mutualismo:
indivíduos de espécies diferentes que se encontram intimamente
associados, criando vínculo de dependência. Ambos se beneficiam. Ex:
liquens (fungo + cianobactéria), cupim e protozoário que digere a
celulose em seu organismo, micorrizas (fungos + raízes de plantas), etc.
Protocooperação:
indivíduos que cooperam entre si, mas não são dependentes um do outro
para sobreviverem. Ex: peixe-palhaço e anêmona. O primeiro ganha
proteção e o segundo, restos de alimentos destes; pássaros que se
alimentam de carrapato bovino, etc.
Inquilinismo: uma
espécie usa a outra como abrigo, sendo que somente ela se beneficia,
mas sem causar prejuízos à outra. Exemplo: orquídeas e bromélias
associadas a árvores de grande porte.
Comensalismo: relação
na qual apenas uma espécie se beneficia, mas sem causar prejuízos à
outra. Exemplo: o peixe-piloto se prende ao tubarão, para se alimentar
dos restos de comida deste, e também se locomover com maior agilidade.
RELAÇÕES INTERESPECÍFICAS DESARMÔNICAS:
Amensalismo: uma
espécie inibe o desenvolvimento de outra. Ex: liberação de antibióticos
por determinados fungos, causando a morte de certas bactérias.
Predatismo: um indivíduo mata outro para se alimentar. Ex: serpente e rato, pássaro e semente, etc.
Parasitismo: o
parasita retira, do corpo do hospedeiro, nutrientes para garantir a sua
sobrevivência, debilitando-o. Ex: lombriga e ser humano, lagarta e
folhagens, carrapato e cachorro, etc.
Competição: disputa por recursos (território, presas, etc).
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